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Sinete - Taubaté Tempo e Memória

TAUBATÉ TEMPO E MEMÓRIA: HISTÓRIA, TRADIÇÕES CULTURAIS E COMUNIDADE

                Este sinete, ou selo, foi criado por Tacilim Oréfice, professor de História e formado na nossa turma de 2009. Entre as atividades de pesquisador e contista se destaca também a de designer gráfico.

                Sua justificativa histórica se firma na definição do Museu Histórico Nacional:

                “SELOS E SINETES

                Usados desde o IV milênio a.C., no império da Babilônia, os selos podem ser definidos como a “marca” da autoridade. Entre suas funções, além da de legalizar atos, estão as de fechar ou “lacrar” documentos e afirmar a propriedade sobre documentos ou objetos.

                Os selos são geralmente formados pela impressão, em material maleável, dos motivos gravados em cavado em uma matriz dura – também chamada de selo, ou sinete. A princípio restrita aos soberanos, na Idade Média sua utilização estendeu-se à nobreza, a algumas instâncias eclesiásticas e civis, a comunas, cidades, universidades e corporações.

                A disciplina que estuda os selos chama-se Sigilografia.”

                A partir de agora, o nosso projeto passa a ser identificado com este sinete. Abaixo um resumo de nosso plano de ação.

PROJETO PREX

TAUBATÉ TEMPO E MEMÓRIA:

HISTÓRIA, TRADIÇÕES CULTURAIS E COMUNIDADE

Este novo projeto é um desdobramento do projeto Figureiros de Taubaté: Memória e cultura.

Hoje estamos vivenciando um momento novo e histórico para a região: a sua transformação em Região Metropolitana do Estado de São Paulo, a RMVale, e isso motiva o desenvolvimento deste novo Projeto.

 Taubaté foi o marco inicial na ocupação do vale do Paraíba. A História do país registra, em seus anais, a importância do município na formação desta nação. Os bandeirantes, a fundação de diversas cidades (Campinas, São João D’El Rey, Mariana, entre tantas), o tropeirismo (a cidade foi centro de concentração), o ciclo do ouro, os figureiros, a passagem de D. Pedro I, a riqueza do café (a cultura, as fazendas, os escravos, os barões e o Convênio de Taubaté), a estrada de ferro e a industrialização. A tecnologia e os meios de formação e informação quebraram as barreiras e abriram novos mecanismos de pesquisa. E, neste processo de substituição, perdem-se muitos dos testemunhos físicos e memoriais de sua História, que constituem seu Patrimônio Histórico, Ambiental e Cultural. Os registros da diversidade das experiências sociais e dos valores históricos/culturais tornam mais premente a necessidade de questionar os critérios que definem, quais são as fontes e formas mais abrangentes para tentar dar conta da multiplicidade de vivências.

A realidade educacional brasileira de hoje nos remete, diretamente, a um novo conceito: Educomunicação. É um processo inovador, que discute caminhos para tornar a educação uma experiência significativa para as novas gerações. O diferencial está na visão sistêmica deste novo conceito, propondo que professores, pesquisadores, atores e alunos passem a ser gestores de sua comunicação, parceiros na troca de saberes, cúmplices de um mesmo projeto. Esta troca de saberes proporcionou uma interação entre a comunidade e o academicismo com o Figureiros de Taubaté: Memória e cultura. O aval da UNITAU, dado neste projeto, dimensionou, de forma positiva, os passos que daremos a seguir. O envolvimento dos discentes nos trabalhos de pesquisa e apresentação em sala de aula, congressos, seminários, simpósios alcançaram resultados expressivos.

O Projeto busca promover a integração ensino-pesquisa-extensão desenvolvendo o intercâmbio do corpo discente com a comunidade, visando a constante troca de saberes, garantindo a relação bidirecional entre a Universidade e a sociedade. Reconhecendo a cidade como um todo: o patrimônio histórico, artístico, cultural e ambiental, resultado do seu passado e preservação em seu presente.

Área temática principal: Cultura e Educação

Objetivos:

Geral:

Promover a integração ensino-pesquisa-extensão desenvolvendo o intercâmbio do corpo discente com a comunidade, visando a constante troca de saberes, garantindo a relação bidirecional entre a Universidade e a sociedade. Reconhecendo a cidade como um todo: o patrimônio histórico, artístico, cultural, ambiental e paisagístico, resultado do seu passado e preservação em seu presente.

Específicos:

- Levantamento dos pontos de interesse histórico, cultural e ambiental de Taubaté, resultando em um inventário;

- Promover o interesse pela Metodologia de História Oral como forma de pesquisa e extensão universitária, uma vez que os resultados, alcançados nos últimos anos, evidenciaram sua aplicabilidade como forma não invasiva de se tratar a comunidade, reconstituir, por meio da memória, os bens qua não mais existem;

- Aprofundar o canal de comunicação com os demais cursos da universidade além das entidades, locais e nacionais, voltadas para a temática;

- Viabilizar o tombamento imaterial dos Figureiros de Taubaté;

- Desenvolver um canal de parceria com associações de preservação de memória no vale do Paraíba, Estado e Brasil;

- Buscar uma parceria com uma escola municipal, de ensino fundamental, promovendo o envolvimento dos alunos com a História e a cultura do município, criando uma Escola Piloto para disseminação das atividades;

- Sensibilizar a opinião pública com vistas à formação de uma consciência sobre a necessidade e a importância da preservação de seu patrimônio histórico/cultural, resultando em atividades que promovam geração de renda e a cidadania.

  

Prof. Ms. Armindo Boll (coordenador)

Eles fazem parte da nossa história

Profa. Dra. Solange Teresinha Ricardo de Castro

Aluno Leandro, Profa. Solange e Prof. Boll

A Profa. Dra. Solange está na memória dos alunos e professores do Departamento de Ciências Sociais e Letras. Participou conosco na elaboração do projeto Os Saberes do Vale do Paraíba: Memória e Cultura do Vale para o ensino fundamental neste ano de 2012. Professora admirada pela tenacidade e empenho na execução das tarefas acadêmicas. Deixa exemplo de ensino, pesquisa e extensão. A troca de saberes e o respeito pela cultura valeparaibana.