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Este Blog, do Projeto Prex-Unitau Taubaté Tempo e Memória, tem como objetivo ser um canal de troca de informações sobre a História e a Memória da Região Metropolitana do Vale do Paraíba (RMVale).

terça-feira, 4 de junho de 2013

PROJETO TAUBATÉ, TEMPO E MEMÓRIA - Centro Histórico - Roteiro 1

Um caminho pela História de Taubaté

Patrimônio, Memória e Fé
1

             Taubaté foi o primeiro núcleo colonizador da região do Vale do Paraíba, por intermédio de Jaques Félix1, elevado à categoria de Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté pela Coroa portuguesa no ano de 1645. Grande parte do seu rico patrimônio já foi destruído ou descaracterizado, seja pelos poderes públicos, que deveriam preservar a memória da cidade, pela iniciativa privada, destacadamente pelo interesse do mercado imobiliário.
                     Muitos dos prédios que compunham seu patrimônio arquitetônico, como casarões e fazendas do período do café, só existem em fotos e nos arquivos históricos da cidade.
             
1 - Capitão Jaques Felix, séc. XVI. Bandeirante, natural de São Paulo juntamente com seus filhos - Capitão Belchior Félix, Jaques Félix, o Moço e Domingas Dias Félix fundou de Taubaté. Em 1636, obteve do capitão-mor de Itanhaém, Francisco da Rocha, provisão para poder penetrar no sertão de Taubaté, na época denominada Sertões dê Taubaté, extensa área, que incluía todo o Vale do Paraíba,  “...provisão confirmada 3 anos depois (...) pelo capitão-mor governador Vasco da Mota, o qual ordenara a Jaques Felix e em nome da condessa donatária, condessa de Vimeiro, medisse uma légua de terra para o rocio da vila, e que concedesse o resto das terras aos demais moradores que viessem estabelecer-se na povoação, e que, estando completas as obras para se aclamar a vila, o avisasse. Jaques Felix, com os índios do lugar, com seus escravos que trouxe da vila de São Paulo e com muitos moradores que iam afluindo para a povoação, fundou uma pequena matriz e um tosco edifício para cadeia, sendo nestas obras auxiliado por frades franciscanos, que trouxe de São Paulo em sua companhia. Estando as ditas obras concluídas, foi em 1645, por provisão de Antonio Barbosa de Aguiar, capitão-mor, governador, alcaide-mor e ouvidor da capitania de Itanhaém, pela condessa donatária, aclamada em vila, com a denominação de São Francisco das Chagas de Taubaté" (Toledo, História do município de Taubaté, p. 12). Faleceu por volta de 1640. 





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