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Este Blog, do Projeto Prex-Unitau Taubaté Tempo e Memória, tem como objetivo ser um canal de troca de informações sobre a História e a Memória da Região Metropolitana do Vale do Paraíba (RMVale).

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Projeto: Patrimônios Imateriais de Taubaté – Gastronomia


TAUBATÉ TEMPO E MEMÓRIA
HISTÓRIA, TRADIÇÕES CULTURAIS E COMUNIDADE

Projeto: Patrimônios Imateriais de Taubaté – Gastronomia
Foco: Culinária, Ofícios e Ingredientes
Coordenadora: Renata Maria Coelho Sponda
Orientador: Prof. Me. Armindo Boll

O projeto tem como propósito navegar pelo viés que a Gastronomia, Sociologia, Antropologia e História compactuam no discernimento e entendimento da sociedade e suas expressões na cultura popular. Visando o reconhecimento da identidade local com o tombamento de bens imateriais gastronômicos e históricos que fundamentam a cidade de Taubaté e são ícones da cultura caipira.

APRESENTAÇÃO

            As festas populares são palcos de grandes expressões culturais, evidenciando-se os valores e história de cada localidade, podendo ser por meio da música, danças, religiosidade, símbolos, estéticas, e culinária. Mantém-se sobreviventes na cultura popular devido sua condição cíclica a qual a oralidade sustenta cotidianamente com os afazeres e cumprindo etapas para que elas ocorram.
            Duas festas de grande alcance popular que persistem na cultura taubateana são as Festa do Folclore (Festa da Imaculada) e a Festa da Colônia Italiana de Quiririm. As quais tem sido investigadas há alguns anos, pelo Prof. Me. Armindo Boll, na pretensão de evidenciar sua importância para a cultura da cidade.     E que neste projeto propõe, junto à Coordenadora Renata Sponda, especialista em Cozinha Brasileira, pesquisar a culinária das festas, a representatividade da cultura popular por meio dos alimentos comercializados, a simbologia dos alimentos, relação histórica destes e a persistência ou não nos gostos da população.
            Também pretende-se levantar dados pertinentes aos insumos e ingredientes persistentes no Mercado Municipal de Taubaté que são ícones da cultura caipira, nativos do Brasil ou não, e analisar as interferências nos gostos dos consumidores nas escolhas alimentar que a cultura homogeneizante e massificadora da era globalizada tem sido responsável.
            Outra importante questão acerca da massificadora globalização e industrialização dos alimentos e ingredientes, está a utilização de ervas e plantas medicinais, que cada vez mais perdem espaço nas escolhas da sociedade urbana. O uso de plantas medicinais na cultura caipira de Taubaté tem raiz indígena e é mantida pela oralidade. Desta forma, justifica-se a necessária catalogação das receitas medicinais no intuito da salvaguarda desta memória e bem imaterial.
Para que se consiga realizar essas pesquisas, propõe-se que haja a divisão do grupo de estudos em 4 vertentes,
1.    A culinária da Festa do Folclore;
2.    A culinária da Festa da Colônia Italiana de Quiririm;
3.    O Mercado Municipal e seus ingredientes;
4.    Farmácia na memória e oralidade: As ervas medicinais na cultura caipira.
O projeto deverá contar com a participação de dois alunos para cada frente de estudos, estes serão orientados e conduzidos às pesquisas de campo conjuntamente com a coordenadora e orientador. A coleta de dados será feita por meio de gravação, registros fotográficos e anotações.
            Deste modo, querer que sejam contabilizados o total de oito alunos, graduandos, podendo variar a área de conhecimento, sendo da faculdade de História, comunicação, letras, entre outros, desde que esteja dentro dos interesses acadêmicos de cada um.

OBJETIVOS

            Criação um grupo de estudos com foco em pesquisa sobre a gastronomia de Taubaté, para documentar e reconhecer os patrimônios imateriais gastronômicos da cidade, bem como ingredientes, ofícios e receitas.

Objetivos Específicos

·         Criação de um grupo de estudos específico para investigação da culinária de Taubaté;
·         Pesquisar a sociedade e História de Taubaté por meio da sua culinária;
·         Realizar pesquisa de campo para levantar os ícones gastronômicos da cultura taubateana;
·         Catalogar receitas da cultura popular taubateana, tanto utilizadas na culinária como também na farmácia natural;
·         Propor o tombamento de bens imateriais relacionados à gastronomia de Taubaté, ingredientes, produtos e ofícios;

METODOLOGIA

Pretende-se por meio de coleta de dados de fonte direta, com a utilização de pesquisa de campo e entrevistas às pessoas representativas da cultura popular de Taubaté, também de cidadãos comuns, levantar um acervo de pratos típicos, utensílios, ofícios e ingredientes da cultura local, originado no seio da História e memória da cidade. Bem como coletar dados de fonte indireta com revisão bibliográfica de livros, artigos, documentos históricos, dissertações de mestrado e teses de doutorado etc, fundamentar teoricamente as informações coletadas em campo.


A. Questionário da Festa da Imaculada – Folclore


1.    1. Número de barracas (doces/salgados);
2.    2. Quantas barracas apresentam culinária típica regional?

3.   3.  Quais são os pratos mais procurados na barraca?
a.    Quais são os pratos salgados?
b.    Quais são os pratos doces?
4.    4. Por que este prato é o mais vendido?
5.    5. Quem ensinou esta receita?
6.    6. Está barraca é pertencente a moradores da Imaculada? ;
a.    Se não, de onde? (Cidade ou bairro)
b.    A família toda trabalha na barraca?
c.    Há quantas gerações?
7.    7. Esta barraca tem ligação com a comunidade das Figureiras? Qual?
8.    8. As receitas foram elaboradas pelos festeiros?
9.    9. Qual a importância do “bolinho caipira” na Festa? Qual a sua receita?

Questionário sobre a Festa da Colônia Italiana de Quiririm

1.    Número de barracas (doces/salgadas)
2.    Quantas barracas apresentam culinária típica italiana e/ou brasileira?
3.    Quais são os pratos mais vendidos durante a festa?
4.    Por que este prato é o mais procurado?
5.    De onde veio esta receita?
6.    Esta barraca é de qual família?
7.    Descendentes de imigrantes italianos?
8.    Outros descendentes? Quais?
9.    A família toda trabalha na barraca?
10.  Há quantas gerações?

Questionário - Mercado Municipal

1.    Quantas bancas de ervas existem no Mercado Municipal?
2.    Quais os tipos de ervas oferecidas?
3.    Quais as ervas mais procuradas?
a.    Por quê?
b.    Qual o tipo de compradores mais assíduos delas?
c.    Quais as funções de cada uma destas ervas?
4.    Qual o gasto médio dos consumidores em ervas?
5.    Quem é o proprietário da barraca?
a.    Há quanto tempo?
b.    Há quantas gerações? (Nome da família)
6.    Qual o fornecedor(es) dessas ervas?
a.     Produção local?
b.     Se não, de onde vem (Cidade)?
7.    Qual a razão das escolhas de tais ervas para essa(s) barraca(s), e não outros produtos?







































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