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Este Blog, do Projeto Prex-Unitau Taubaté Tempo e Memória, tem como objetivo ser um canal de troca de informações sobre a História e a Memória da Região Metropolitana do Vale do Paraíba (RMVale).

domingo, 31 de agosto de 2014

Revista Moderna gratuita - 1897 a 1899

HEMEROTECA DIGITAL BRASILEIRA

            Lançada em 15 de maio de 1897, A Revista Moderna foi uma das muitas publicações ilustradas e de variedades que começaram a circular na Europa nas últimas décadas do século XIX, sob o influxo das mudanças provocadas pela expansão capitalista, industrial e urbana que vinham ocorrendo ao longo do século XIX – mudanças essas sintetizadas em ideias e valores, muito fortes na época, como "progresso" e "civilização".
            Redigida em Paris, na rua de Laborde, e impressa na tipografia de Paul Dupont, que ficava no mesmo endereço, pretendia, segundo o editorial de apresentação, “crear um novo typo de publicação, satisfazendo, ao mesmo, a educação artistica do meio a que se destina e a necessidade de uma informação completa e illustrada, sobre tudo, o que, actualmente, interessa o espírito publico (...)” (15 maio 1897)
            Seu mais ilustre colaborador foi o romancista Eça de Queiroz, que em crônica no número inicial também a apresentou ao público: “(...) Apparecendo n’este meado de Maio, com as flores de Maio sem ruído na ponta ligeira das suas paginas bem ornadas, tão silenciosamente como as próprias rosas de maio, ella tem por programma dar Noticias e dar Imagens (...)”.
            Publicação quinzenal, circulava em Portugal e no Brasil sob a direção de Martinho Carlos de Arruda Botelho. Trazia reportagens, como a feita sob a “Guerra de Cuba”, então sob o controle dos Estados Unidos (25 jun. 1879); seções de moda, assunto forte na revista; matérias sobre famílias aristocráticas e as dinastias européias ainda no poder, como a portuguesa, que só cairia em 1911; biografias e textos de grandes escritores (Machado de Assis foi o escritor tratado, em matéria de capa, na edição de 5 de novembro de 1897) etc.
            Em novembro de 1898 seu formato foi ampliado e sua periodicidade passou a ser mensal, mas em abril de 1899, quando publicou o número 30, ela deixou de circular.


Período disponível: 1897 a 1899



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

DOCUMENTO - Euclides da Cunha em Aparecida

Conceição Borges Ribeiro Camargo







DOCUMENTO - Carta de Defesa do Patrimônio Cultural do Vale do Paraíba e Paraty 1977

Instituto de Estudos Valeparaibanos - IEV





DOCUMENTO - Carta de Defesa do Patrimônio Ambiental de Caçapava 1981

Conselho de Defesa Ambiental - Codam









 

DOCUMENTO - Festa de Santa Pipoquinha

Via Brasil





DOCUMENTO - Fazenda Boa Vista

Pátio das Artes







quarta-feira, 27 de agosto de 2014

DOCUMENTO - Poesias no Via Brasil

III Coletiva de Artistas Valeparaibanos

                O Via Brasil de Caçapava (dos anos 90), ficou conhecido por suas atividades culturais e pelas personalidades que transitaram por seu espaço e fizeram história em Caçapava.
                Márcio de Araújo - o Boy, e seus filhos Marcelo e João; Cláudia, com seu impecável show Evita, trazida pelo jornalista Lázaro Macedo; Almir Sater, que era para voltar no dia seguinte para sua Serra da Cantareira mas acabou ficando quatro dias na fazenda do Ocílio Ferraz (sua única exigência para fazer o show no Via era a de assistir, no dia seguinte, a corrida de fórmula 1 para torcer para o Ayrton Sena); Carlos Dafé, que se apresentou três vezes no Via e não desgrudava do Ruy do Pandeiro e do Celsinho Cunha; entre tantos: José Luiz Pasin, Gustavo Conde, Viviane Dantas, João Lara, Michel Sideratos, Toninho e Guilherme, Abraço Negro, André Piquet, Latitude Zero e muitos outros.
                Um boteco que tinha biblioteca, que homenageava o jovem jornalista Edson Macedo; circuito de xadrez, as quartas-feiras, comandado pelo Paulo Tarso de Castro Vasconcellos, encontros e debates no projeto Caminhos para Evolução, criado pelo Henrique Zimmermann; as Terças Culturais, projeto do Ocílio Ferraz; os encontros políticos, o PSDB, do Orlandinho de Assis Baptista e o PT de Valdemir Cavalcante promoveram diversas reuniões; as festas teatralizadas como: Santa Pipoquinha, A volta ao mundo em oito horas, Uma noite no cinema, quando o boteco se transformava num palco e os convidados, a maioria caracterizados, interpretavam diversos personagens.  
                Dentre estes eventos, por sugestão da Cristiane Maria Nunes de Almeida, gerente e agitadora cultural do Via, foi publicado o livreto Poesias no Via Brasil, que trazia os caçapavenses Adilércio Honório, André Piquet, Celina Mendes Furia, Klauber Veras, Gustavo Conde, Maria Aparecida de Oliveira (Cida do Índio), Maria Luíza Mendes Furia, Paulo Tarso de Castro Vasconcelos e a joseense Vana Allas.
                Este trabalho está reproduzido abaixo, sem a capa que foi perdida pelos anos...