Autores: Mateus
de Oliveira Soares, discente do 3º semestre do curso de História
Professor Orientador: Armindo Boll
Resumo: A
presente pesquisa trata da política imperial de D. Pedro
II na questão da defesa dos interesses nacionais entre a Guerra do Paraguai e a
Guerra Civil do Uruguai.
Quando se observa a aparência
envelhecida e serena do monarca brasileiro D. Pedro II, com suas barbas e
cabelos brancos, poucos percebem que durante esse período o Império, liderado
por ele era uma potência de grande poder bélico e que praticava uma política
imperialista contra seus vizinhos.
Partindo desse pressuposto, o objetivo
desse trabalho é verificar se o governo brasileiro, neste período estava
disposto a declarar guerra com os países vizinhos para defender os interesses
nacionais e de suas elites.
Utilizamos como metodologia a
revisão bibliográfica para analisar a questão da Contenção de Rosas, ocorrida
durante a década de 1850, e a intervenção na Guerra Civil do Uruguai, em 1864.
Tal intervenção viria a resultar na Guerra do Paraguai, que foi a maior guerra
brasileira entre o Período Napoleônico e a Primeira Guerra Mundial. Todas elas
vencidas pelo Brasil e lideradas pelo Imperador Dom Pedro II. Tomamos como
referência as obras “As barbas do Imperador”, da antropóloga e historiadora,
Lília Moritz Schwarcz, a obra “Maldita Guerra”, do historiador Francisco
Doratioto, e a obra “Dom Pedro II”, do historiador José Murilo de Carvalho.
O resultado preliminar que
chegamos com esta pesquisa é, ao que nos parece, que Dom Pedro II estaria
disposto a declarar guerra contra as nações vizinhas a fim de garantir a
supremacia territorial e a sobrevivência do regime monárquico no Brasil.
Concluímos que houve uma
dissonância entre a aparência serena do imperador e as práticas imperialistas
de seu governo em defesa dos interesses nacionais, tendo como um dos principais
objetivos a manutenção de uma monarquia de destaque na América do Sul.
Palavras-chave: Brasil Império; Dom Pedro II; Guerra
do Paraguai; Oribe e Rosas.
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