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Este Blog, do Projeto Prex-Unitau Taubaté Tempo e Memória, tem como objetivo ser um canal de troca de informações sobre a História e a Memória da Região Metropolitana do Vale do Paraíba (RMVale).

domingo, 1 de dezembro de 2019

Taubaté Tempo e Memória - 001 - Capela NS do Pilar - A



PATRIMÔNIO: Capela de Nossa Senhora do Pilar
FICHA Nº: 001-2019

CARACTERIZAÇÃO
Prédio colonial, taipa de pilão, barroco paulista com influencia do barroco mineiro. Predominância do cheio sobre o vazio, arcabouço arquitetônico em taipa de pilão exige a predominância do cheio sobre o vazio. O frontispício apresenta o desenho singular na arquitetura colonial paulista, pois apresenta se com dois flancos (45º) laterais da porta de entrada especializando inteiramente em busca de planta elíptica, por conta dos dois altares.
As paredes externas são arrematadas com beirais guarnecidos de cachorro e cobertos de telhas capa e canal.
Altar mor e altares laterais com proposição rococó (fundos claros e frisos dourados). Paredes laterais da capela mor confeccionadas em taipas de mão e abrindo janelas balcão para a capela mor.
Não apresenta corredor lateral junto a nave comprovando influencia religiosa do período mineiro.

Professor Mestre Benedito Assagra Ribas de Mello
Arquitetura Unitau

PROPRIEDADE/COORDENADOR
Cúria diocesana de Taubaté

USO ATUAL
O prédio atualmente encontra-se fechado para uma reforma e a Diocese ainda não definiu qual será seu uso.

HISTÓRICO
Em 1747 houve o pedido formal para a construção da Capela do Pilar. Em 1757, consta que a igreja ainda não havia sido terminada, e que os detalhes da parte de dentro só ficaram prontos em 1770. A capela foi construída em devoção a Nossa Senhora do Pilar, culto muito difundido na Espanha, lugar de origem da família de Timóteo Correia de Toledo, seu fundador. A época anterior a sua construção remete ao bandeirismo, isto é, quando várias expedições, principalmente de origem paulista (Taubaté) e paulistana, partiram para o sertão do Brasil em busca de riquezas naturais como ouro e pedras preciosas, além do apresamento de índios. Muito da sua ornamentação e arquitetura tem influencia mineira, já que 1770 foi o auge do ciclo da mineração no Brasil.

OBSERVAÇÕES
Por iniciativa do IPHAN, a Capela foi fechada para restauro em 2011, que ainda não foi concluída. Antes de ser fachada, funcionava na Capela, o Museu de Arte Sacra da cidade, numa parceria entre a prefeitura e a Diocese. As peças que lá estavam, foram transferidas para o Museu de Arte Sacra da Cúria Diocesana.
A capela do Pilar foi construída por Timóteo Corrêa de Toledo, entre os anos 1747 e 1760, em taipa de pilão. Remonta o culto à Virgem do Pilar, há mais antiga devoção mariana da tradição católica, que teve origem na Espanha, e chega ao Brasil através das famílias de descendência espanhola. Trata-se de um dos poucos exemplos arquitetônicos mais bem conservados do estilo barroco no Vale do Paraíba.
O homem que constrói a capela, bem como sua família, possui uma história muito interessante no contexto da História do Brasil. Os filhos de Timóteo Corrêa de Toledo, cidadão proeminente da sociedade taubateana do séc. XVIII, tiveram efetiva participação na Inconfidência Mineira. O melhor exemplo foi Pe. Carlos Corrêa de Toledo Piza Mello, vigário de São José do Rio das Mortes (atual Tiradentes-MG), foi um dos inconfidentes que morreu em degredo na África; além do Frei de Santa Úrsula Rodovalho, capelão da Rainha de Portugal, D. Maria I, posteriormente eleito o primeiro bispo de Angola na África.
A capela já passou por algumas intervenções ao longo do séc. XIX e XX, e atualmente se encontra fechada aguardando uma nova reforma. É tombada tanto pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, quanto pelo CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico; onde em 1985 passou à abrigar o Museu de Arte Sacra da Diocese de Taubaté, idealizado pelo então responsável pela DMPAHM (Divisão de Museus, Patrimônio e Arquivo Histórico Municipal) , Prof. Paulo Camiller Florençano, funcionando na capela até o ano de 2009, com sua transferência para o atual prédio da Mitra Diocesana de Taubaté, com a criação do novo museu MASDE (Museu de Arte Sacra Dom Epaminondas), sob atual coordenação da Historiadora Prof. Dra. Olga Rodrigues Nunes de Souza.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TCC

COSTA, Jonathan e RODRIGUES, Glauco. A capela de Nossa do Pilar: devoção e sociedade na Taubaté colonial./Monografia (graduação).

FERREIRA, Maria Noêmia. Convento Santa Clara. 2000. 55f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Departamento de Ciências Sociais e Letras, Universidade de Taubaté, Taubaté, 2000.

LIMA, Camila Albuquerque Costa Paula. As transformações ocorridas no perímetro urbano da cidade de Taubaté-SP, com a espacialização do convento de Santa Clara. 2010. 73f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) - Departamento de Ciências Sociais e Letras, Universidade de Taubaté, Taubaté, 2010.

MALINVERNO, Jorge Luiz Bogsan; PEREIRA, Jorge Luiz. Patrimônio histórico Taubaté. 1988. Projeto Experimental (Graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo) - Departamento de Comunicação Social, Universidade de Taubaté, Taubaté, 1988.

OLIVEIRA, Amanda Valéria de. Os capuchinhos e o povo: a ação missionária e romanizadora dos Capuchinhos Trentinos em Taubaté (1892-1900). 2008. 116f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Departamento de Ciências Sociais e Letras, Universidade de Taubaté, Taubaté, 2008.

SÁ, Silvia Ambrósio Nogueira de. Convento Santa Clara: tradição religiosa para os taubateanos desde 1673. 2010. 97 p. Projeto Experimental (Graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo) - Departamento de Comunicação Social, Universidade de Taubaté, Taubaté, 2010.
Livros

ANDRADE, Antonio Carlos de Argôllo. Capela de Nossa Senhora do Pilar Taubaté. 1. ed. Taubaté: CERED, 1991.

CENTRO DE RECURSOS EDUCACIONAIS. Capela do Pilar: Taubaté, 1991.

GUISARD FILHO, Félix. Convento de Santa Clara: achegas à história de Taubaté. São Paulo: Athena, 1938. 182 p., il. (Biblioteca taubateana de cultura, 2).

SCHMIDT, Yves Rudner. Praça de talentos: Pilar - Taubaté. Taubaté: 2012.

Sites

- Prévia Projeto de TCC Capela do Pilar de Taubaté

- Projeto TCC (História - UNITAU) - Capela do Pilar de Taubaté

- Crônica de uma tragédia anunciada – Jornal Contato

- Taubaté Tempo e Memória


1. Ipatrimônio

A Capela de Nossa Senhora do Pilar, em Taubaté-SP, iniciada em 1725, por Timóteo Corrêa de Toledo, e foi inaugurada em 1747.


- IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Capela de Nossa Senhora do Pilar
Cidade: Taubaté-SP
Número do Processo: 0343-T-44
Livro Belas Artes: Nº inscr. 305, vol. 1, f. 064, 26/10/1944
Livro Histórico: Nº inscr. 238, vol. 1, f. 040, 26/10/1944

- CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: Capela de Nossa Senhora do Pilar
Localização: Largo do Pilar, delimitado pelas Ruas Souza Alves e Chiquinha de Mattos – Taubaté-SP
Número do Processo: 00371/73
Resolução de Tombamento: Ex-Officio em 12/03/1982 (Sem Publicação no D.O.E.)
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 161, p. 36, 12/03/1982

Descrição: A Capela de Nossa Senhora do Pilar teve sua construção iniciada em 1725, por Timóteo Corrêa de Toledo, e foi inaugurada em 1/12/1747. Erguida em taipa de pilão, com planta hexagonal e fachadas sem adornos, possui cobertura acompanhando a geometria da planta, com beirais de cachorros. No interior, colunas de madeira sustentam o coro guarnecido de balaustrada em madeira trabalhada, cujo desenho verifica-se também na mesa de comunhão. Os altares principal e laterais foram construídos no final do século XVIII. A capela manteve a função religiosa até 1950, aproximadamente, e, devido às más condições de conservação, passou a ser utilizada apenas eventualmente, para exposições e outras programações. Sofreu obras de reparo e conservação em 1870, sob a orientação e às expensas do cônego Benjamim de Toledo Mello, e nos anos de 1945, 1957 e 1964, tornando-se, mais tarde, sede do Museu de Arte Sacra.

Fonte: Eneida Malerbi.

2. IBGE


ID: 43489
Código de Localidade: 3554102
Município: Taubaté
Tipo de material: fotografia
Título: [Capela Nossa Senhora] do Pilar : Taubaté, SP

Série: Acervo dos municípios brasileiros

Notas: A Capela do Pilar foi construída por Timóteo Corrêa de Toledo, entre os anos 1747 e 1960. Remonta ao culto à Virgem do Pilar, uma das mais antigas devoções marianas da tradição católica. A construção trata-se de um dos poucos exemplos arquitetônicos mais bem conservador do estilo barroco no Vale do Paraíba. É tombada tanto pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), quanto pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT). A capela passou a abrigar, em 1985, o Museu de Arte Sacra da Diocese de Taubaté, até o ano de 2009, quando o Museu foi transferido para o atual prédio da Mitra Diocesana de Taubaté. A partir de então, o imóvel foi alvo de vandalismo. Obras emergenciais até chegaram a começar para que ela fosse aberta para visitação, mas a obra foi embargada.
Localizada na Rua Dona Chiquinha de Mattos, no Centro.

Assuntos:
Capelas; Igrejas (Edifícios); Museus (Edifícios); São Paulo (Estado); Taubaté (SP)

Título Secundárias: Igreja do Pilar; Museu de Arte Sacra da Diocese de Taubaté.

3. IPHAN

Descrição:
Construção em taipa de pilão, foi mandada fazer por Timóteo Correia de Toledo, em 1725, e reedificada a partir de 1757. Apresenta planta octogonal, com três altares e outros elementos arquitetônicos característicos do fim do período barroco. É uma das poucas igrejas que apresentam o forro em forma de gamela, oitavada. Recebeu reparos em 1944/1950, 1957, 1964 e 1984, quando acolheu o acervo que a transformou em museu de Arte Sacra, desde então sob a administração do Departamento de Cultura do município.


Uso Atual:
Museu de Arte Sacra de Taubaté

Livro Histórico
Inscrição:238  Data:26-10-1944
                         
Livro de Belas Artes
Inscrição:305  Data:26-10-1944
                         
Nº Processo:0343-T-44

Observações:
O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

4. ALMANAQUE TAUBATÉ

Esta capela foi fundada em 1.º de dezembro de 1747 (45). A provisão que a criou é a seguinte:
“O exmo. d. Bernardo Rodrigues Nogueira, por mercê de Deus e da Santa Sé apostólica, primeiro bispo de São Paulo e do conselho de S. Majestade.
Aos que esta nossa provisão virem, saúde e benção. Fazemos saber que atendendo ao que Timóteo Corrêa de Toledo (46) nos representou por sua petição, dizendo que para maior culto e veneração da imagem de Nossa Senhora do Pilar da vila de Taubaté, queria fazer lhe a capela no rocio da mesma vila, fazendo a despesa pela quantia de 500$000 que havia em dívidas, as quais ele tinha feito segurar além de 92$000 que dois devotos queriam dar de esmola, e do mais que pretendia tirar pelos fiéis para a ereção da dita capela, pedindo-nos por fim e conclusão de seu requerimento nos dignássemos mandar passar provisão para dito efeito, concedendo ao seu suplicante a administração da mesma capela. E sendo por nós visto o seu requerimento e as informações que sobre ele temos, atendendo ser tão pio e para maior honra e culto da mesma Senhora, havemos por bem dar faculdade e conceder licença para que se possa fundar e erigir a capela dedicada a Nossa Senhora do Pilar (47), como se nos suplica, com cláusula que será no lugar mais alto para decência dela e comodidade dos fregueses, cuja eleição fará o reverendo pároco como o suplicante e as pessoas principais da freguesia, de que se fará termo por todos assinado, que será remetido à nossa Câmara e mandamos sob pena de excomunhão maior e duzentos cruzados que nenhuma pessoa eclesiástica ou secular ponha escudo de armas ou quaisquer outras insígnias ou letreiros nos portais, paredes ou em outra parte de dentro ou de fora da dita capela sem especial licença nossa ou de nossos sucessores, por escrito.
Dada nesta cidade de São Paulo sob nosso sinal e selo a 1.º de dezembro de 1747 – Bernardo, bispo.”
Dez anos depois, em 1757, descrevendo o estado da igreja, disse o seguinte:
 “A capela de Nossa Senhora do Pilar, na cidade de Taubaté, é feita de taipa de pilão, coberta de velha vã, e ainda se continua na factura dela, porém, pela sua disposição indica que há de ter um altar-mor, dois colaterais com seus corredores por uma e outra banda da capela, e sua sacristia por trás do altar-mor, feita de material da mesma capela, em tudo à romana”.
Por morte do capitão Timóteo Corrêa de Toledo, a cujos esforços quase que foi exclusivamente construída a capela, sucedeu-lhe na administração da mesma o reverendo vigário Bento Cortez de Toledo (48).
Por morte deste, sucedeu-lhe o coronel Vitoriano Moreira da Costa, e depois seus filhos.
No ano de 1870, por iniciativa do reverendo cônego Benjamin de Toledo Melo (49), um dos descendentes de Timóteo Corrêa de Toledo, foram feitos às expensas de muitos devotos, vários melhoramentos na referida capela, podendo se dizer estar ela hoje reconstruída com gosto e arte.
O cidadão Jordão Gomes Nogueira (50) muito concorreu também para que a capela se tornasse no estado de asseio em que está. É hoje seu zelador

5. Prof. Francisco Sodero

A Capela de N. S. do Pilar foi construída entre os anos de 1748 a 1760 pelo taubateano Timóteo Correa de Toledo, após ter sido atendido sua petição datada de 1744, onde declarava ser filho legítimo de cristãos velhos e por ser devoto de N. S. do Pilar havia decidido difundir seu culto em Taubaté.  Em 1747 foi lhe concedido o direito da construção e a administração da capela pelo bispo de São Paulo, sob uma condição:

“sob pena de excomunhão maior e duzentos cruzados, que nenhuma pessoa eclesiástica ou secular ponha escudo de armas ou quaisquer outras insígnias ou letreiros nos portais, paredes e outra parte de dentro ou de fora da dita capela, sem especial licença nossa ou de nossos sucessores por escrito”  (in Ortiz, 1996,714)
O local escolhido para a construção foi “a esquina da Quarta rua”, entre a Igreja Matriz e o Convento de Santa Clara. Ela apresenta um estilo arquitetônico totalmente diverso do colonial paulista.  Foi feita de taipa de pilão, com paredes grossas, com um único corpo, coberta de telha vã  semelhante ao do colonial mineiro.  Ela representa a arte barroca difundida em Minas Gerais no século XVIII, sem apresentar o luxo e a riqueza das igrejas mineiras.
Serviu, por todo o período colonial, como lugar para sepultamento de cadáveres de pessoas de certa posição social.  Dentre eles a de seu próprio fundador Timóteo Correa de Toledo.
Restaurada entre 1945 a 1949, sofreu nova reforma em 1957.  Desde a década de 1940 a capela do Pilar deixou de ser utilizada para culto religioso.  Hoje abriga o Museu de Arte Sacra do Município criado em 1985. Seu acervo é composto por imaginária sacra, prataria religiosa, retábulos, altares e vestimentas sacras.
A Capela de Nossa Senhora do Pilar é um expressivo exemplar arquitetônico do estilo barroco, com manifestações da sua última fase, o rococó.  Ela constitui importante patrimônio arquitetônico e artístico de grande significação, tanto local, como regional e nacional. O prédio foi tombado pelo  SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e pelo  CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Artístico e Turístico do Estado), em 1944.

6. RESTAURAÇÃO DA CAPELA
Além do valor arquitetônico, a Capela de Nossa Senhora do Pilar é um marco histórico e cultural brasileiro. Idealizada e fundada por Timóteo de Corrêa de Toledo, a Capela do Pilar possui estreita ligação com a Inconfidência Mineira, movimento de libertação do Brasil liderado por Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Dois dos oito filhos de Timóteo de Toledo - Carlos Correa e Bento Cortez -, participaram desse movimento. Ambos foram condenados e sentenciados ao desterro - um em Lisboa e outro em Angola. Frei Antônio de Santa Úrsula Rodovalho, o Bispo Rodovalho, é outro filho ilustre do fundador da Capela.

1699 Nascimento de Timóteo Correa de Toledo, fundador da Capela do Pilar
1725 Devoto da Virgem do Pilar, resolve edificar à sua própria custa uma capela dedicada a ela
1735 Casamento de Timóteo Correa de Toledo com Úrsula Isabel de Mello
1747 Chega de São Paulo para Timóteo, provisão para a criação de uma nova Capela
1748 Contrato com Francisco Velozo de Aguiar para a construção da Capela
1750 Conclusão da obra, segundo prazo estabelecido no contrato
1759 Timóteo Correa de Toledo fica viúvo
1759 Abraça a carreira religiosa, fazendo seus estudos no Convento de Santa Clara em Taubaté
1765 Data provável de sua ordenação
1765 Primeira missa de Timóteo, assessorado por seus filhos sacerdotes: padres Carlos Correa de Toledo e Mello, Bento Cortez de Toledo e Frei Antônio de Santa Úrsula Rodovalho (este último, o Bispo Rodovalho, que dá nome à rua lateral da Capela)
1788 Morte de Timóteo Correa de Toledo
1833 Construção de sineira lateral à capela
1856 Primeira fotografia que registrou a capela do Pilar
1870 Modificações na fachada da capela, com enfeites estilo neoclássico.
1940 Até esta data a Capela funcionou como templo local com atividades religiosas
1944 Tombamento pelo SPHAN, processo n° 343-T-44, de 24 de outubro.
1945 Início dos serviços de restauração sob fiscalização do SPHAN, arq. Luis Saia.
1957 Trabalhos de recuperação no madeiramento do telhado custeados pela Diocese.
1964 Novos consertos e pintura do altar e geral custeados pela Diocese.
1983 Assinatura do Protocolo de Intenções (Mitra-Prefeitura-SPHAN) para obras de restauração e posterior instalação de Museu de Arte Sacra.
1985 Convênio entre Mitra Diocesana e Prefeitura com inauguração do Museu de Arte Sacra
1993 Volta da imagem original de N. S. do Pilar para a Capela
2004 13 de agosto, Decreto n° 10.364 de Tombamento do Acervo do Museu de Arte Sacra
FONTE: Projeto de Restauração da Capela Nossa Senhora do Pilar

7. HISTÓRIA DE DEVOÇÃO A NS DO PILAR
O título mais antigo de Nossa Senhora
O título de Nossa Senhora do Pilar é o mais antigo de Nossa Senhora.

Os primeiros convertidos

São Tiago pregou em inúmeras províncias espanholas até chegar em Zaragoza, que margeava o rio Ebro. 

A primeira aparição de Nossa Senhora do Pilar

Em uma  noite, descansando com seus discípulos, São Tiago escutou vozes de anjos cantando: ”Ave Maria, cheia de graça!” Ajoelhando-se, São Tiago pode ver a Santíssima Virgem sentada num pilar de mármore no meio de um coro de anjos. Nesse momento, Maria disse carinhosamente a ele: ”Eis aqui, meu filho, o lugar assinalado e destinado à minha honra, no qual, por teu cuidado e em minha memória, quero que seja edificada uma igreja; conserva este pilar onde estou sentada, porque meu Filho e teu Mestre enviou-o do céu pelas mãos dos anjos; junto a ele assentarás o altar da capela, e nele obrará a virtude do Altíssimo os portentos e maravilhas de minha intercessão, para com aqueles que, em suas necessidades, implorarem o meu patrocínio; e este pilar permanecerá aqui até o fim do mundo, e nunca faltarão nesta cidade verdadeiros cristãos que honrem o nome de Jesus Cristo, o meu Filho”.­ De repente, o coro de anjos levou Maria para sua casa em Jerusalém.

Uma devoção de vinte séculos

Assim surgiu título Nossa Senhora do Pilar, que até hoje é bastante venerada na igreja católica espanhola. Já se passaram vinte séculos desde a aparição de Nossa Senhora do Pilar a São Tiago.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br





Prof. Glauco Antônio dos Santos Rodrigues e Prof. Jonathan Augusto da Costa








Fotos: Taubaté Tempo e memória
















Fotos: Prof. Luciano Valentini Zucarelli














Fotos: FormArte


















 Fotos: IBGE





 Fotos: IPHAN







Fotos: Mistau




















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