PATRIMÔNIO:
Capela de Nossa Senhora do Pilar
FICHA
Nº: 001-2019
CARACTERIZAÇÃO
Prédio colonial, taipa de pilão, barroco
paulista com influencia do barroco mineiro. Predominância do cheio sobre o
vazio, arcabouço arquitetônico em taipa de pilão exige a predominância do cheio
sobre o vazio. O frontispício apresenta o desenho singular na arquitetura
colonial paulista, pois apresenta se com dois flancos (45º) laterais da porta
de entrada especializando inteiramente em busca de planta elíptica, por conta dos
dois altares.
As
paredes externas são arrematadas com beirais guarnecidos de cachorro e cobertos
de telhas capa e canal.
Altar mor e altares laterais com proposição
rococó (fundos claros e frisos dourados). Paredes laterais da capela mor
confeccionadas em taipas de mão e abrindo janelas balcão para a capela mor.
Não apresenta corredor lateral junto a nave
comprovando influencia religiosa do período mineiro.
Professor Mestre Benedito Assagra Ribas de Mello
Arquitetura
Unitau
PROPRIEDADE/COORDENADOR
Cúria diocesana de Taubaté
USO
ATUAL
O prédio atualmente encontra-se fechado para
uma reforma e a Diocese ainda não definiu qual será seu uso.
HISTÓRICO
Em 1747 houve o pedido formal para a
construção da Capela do Pilar. Em 1757, consta que a igreja ainda não havia
sido terminada, e que os detalhes da parte de dentro só ficaram prontos em 1770. A capela foi
construída em devoção a Nossa Senhora do Pilar, culto muito difundido na
Espanha, lugar de origem da família de Timóteo Correia de Toledo, seu fundador.
A época anterior a sua construção remete ao bandeirismo, isto é, quando várias
expedições, principalmente de origem paulista (Taubaté) e paulistana, partiram
para o sertão do Brasil em busca de riquezas naturais como ouro e pedras
preciosas, além do apresamento de índios. Muito da sua ornamentação e
arquitetura tem influencia mineira, já que 1770 foi o auge do ciclo da
mineração no Brasil.
OBSERVAÇÕES
Por iniciativa do IPHAN, a Capela foi fechada
para restauro em 2011, que ainda não foi concluída. Antes de ser fachada,
funcionava na Capela, o Museu de Arte Sacra da cidade, numa parceria entre a
prefeitura e a Diocese. As peças que lá estavam, foram transferidas para o
Museu de Arte Sacra da Cúria Diocesana.
A capela do Pilar foi construída por Timóteo
Corrêa de Toledo, entre os anos 1747 e 1760, em taipa de pilão. Remonta o culto
à Virgem do Pilar, há mais antiga devoção mariana da tradição católica, que
teve origem na Espanha, e chega ao Brasil através das famílias de descendência
espanhola. Trata-se de um dos poucos exemplos arquitetônicos mais bem
conservados do estilo barroco no Vale do Paraíba.
O homem que constrói a capela, bem como sua
família, possui uma história muito interessante no contexto da História do
Brasil. Os filhos de Timóteo Corrêa de Toledo, cidadão proeminente da sociedade
taubateana do séc. XVIII, tiveram efetiva participação na Inconfidência
Mineira. O melhor exemplo foi Pe. Carlos Corrêa de Toledo Piza Mello, vigário
de São José do Rio das Mortes (atual Tiradentes-MG), foi um dos inconfidentes
que morreu em degredo na África; além do Frei de Santa Úrsula Rodovalho,
capelão da Rainha de Portugal, D. Maria I, posteriormente eleito o primeiro
bispo de Angola na África.
A capela já passou por algumas intervenções ao
longo do séc. XIX e XX, e atualmente se encontra fechada aguardando uma nova
reforma. É tombada tanto pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico
Artístico Nacional, quanto pelo CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico; onde em 1985 passou à abrigar o
Museu de Arte Sacra da Diocese de Taubaté, idealizado pelo então responsável
pela DMPAHM (Divisão de Museus, Patrimônio e Arquivo Histórico Municipal) , Prof.
Paulo Camiller Florençano, funcionando na capela até o ano de 2009, com sua
transferência para o atual prédio da Mitra Diocesana de Taubaté, com a criação
do novo museu MASDE (Museu de Arte Sacra Dom Epaminondas), sob atual
coordenação da Historiadora Prof. Dra. Olga Rodrigues Nunes de Souza.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
TCC
COSTA, Jonathan e RODRIGUES, Glauco. A capela de Nossa do Pilar: devoção e
sociedade na Taubaté colonial./Monografia (graduação).
FERREIRA, Maria Noêmia. Convento Santa Clara. 2000. 55f . Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em História) - Departamento de Ciências Sociais e Letras,
Universidade de Taubaté, Taubaté, 2000.
LIMA, Camila Albuquerque Costa Paula. As transformações ocorridas no perímetro
urbano da cidade de Taubaté-SP, com a espacialização do convento de Santa Clara.
2010. 73f .
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) - Departamento de
Ciências Sociais e Letras, Universidade de Taubaté, Taubaté, 2010.
MALINVERNO, Jorge Luiz Bogsan; PEREIRA, Jorge
Luiz. Patrimônio histórico Taubaté.
1988. Projeto Experimental (Graduação em Comunicação Social
com habilitação em Jornalismo) - Departamento de Comunicação Social,
Universidade de Taubaté, Taubaté, 1988.
OLIVEIRA, Amanda Valéria de. Os capuchinhos e o povo: a ação
missionária e romanizadora dos Capuchinhos Trentinos em Taubaté (1892-1900).
2008. 116f .
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Departamento de
Ciências Sociais e Letras, Universidade de Taubaté, Taubaté, 2008.
SÁ, Silvia Ambrósio Nogueira de. Convento Santa Clara: tradição
religiosa para os taubateanos desde 1673. 2010. 97 p. Projeto Experimental
(Graduação em
Comunicação Social com habilitação em Jornalismo) -
Departamento de Comunicação Social, Universidade de Taubaté, Taubaté, 2010.
Livros
ANDRADE, Antonio Carlos de Argôllo. Capela de Nossa Senhora do Pilar Taubaté. 1.
ed. Taubaté: CERED, 1991.
CENTRO DE RECURSOS EDUCACIONAIS. Capela do Pilar: Taubaté, 1991.
GUISARD FILHO, Félix. Convento de Santa Clara: achegas à
história de Taubaté. São Paulo: Athena, 1938. 182 p., il. (Biblioteca
taubateana de cultura, 2).
SCHMIDT, Yves Rudner. Praça de talentos: Pilar -
Taubaté. Taubaté: 2012.
Sites
- Prévia Projeto de TCC Capela do Pilar de
Taubaté
- Projeto TCC (História - UNITAU) - Capela do
Pilar de Taubaté
- Crônica de uma tragédia anunciada – Jornal
Contato
-
Taubaté Tempo e Memória
1. Ipatrimônio
A
Capela de Nossa Senhora do Pilar, em Taubaté-SP, iniciada em 1725, por Timóteo
Corrêa de Toledo, e foi inaugurada em 1747.
-
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome
atribuído: Capela de Nossa Senhora do Pilar
Cidade:
Taubaté-SP
Número
do Processo: 0343-T-44
Livro
Belas Artes: Nº inscr. 305, vol. 1, f. 064, 26/10/1944
Livro
Histórico: Nº inscr. 238, vol. 1, f. 040, 26/10/1944
-
CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,
Artístico e Turístico
Nome
atribuído: Capela de Nossa Senhora do Pilar
Localização:
Largo do Pilar, delimitado pelas Ruas Souza Alves e Chiquinha de Mattos –
Taubaté-SP
Número
do Processo: 00371/73
Resolução
de Tombamento: Ex-Officio em 12/03/1982 (Sem Publicação no D.O.E.)
Livro
do Tombo Histórico: Nº inscr. 161, p. 36, 12/03/1982
Descrição:
A Capela de Nossa Senhora do Pilar teve sua construção iniciada em 1725, por
Timóteo Corrêa de Toledo, e foi inaugurada em 1/12/1747. Erguida em taipa de
pilão, com planta hexagonal e fachadas sem adornos, possui cobertura
acompanhando a geometria da planta, com beirais de cachorros. No interior,
colunas de madeira sustentam o coro guarnecido de balaustrada em madeira
trabalhada, cujo desenho verifica-se também na mesa de comunhão. Os altares
principal e laterais foram construídos no final do século XVIII. A capela
manteve a função religiosa até 1950, aproximadamente, e, devido às más
condições de conservação, passou a ser utilizada apenas eventualmente, para
exposições e outras programações. Sofreu obras de reparo e conservação em 1870,
sob a orientação e às expensas do cônego Benjamim de Toledo Mello, e nos anos
de 1945, 1957 e 1964, tornando-se, mais tarde, sede do Museu de Arte Sacra.
Fonte:
Eneida Malerbi.
2. IBGE
ID:
43489
Código
de Localidade: 3554102
Município:
Taubaté
Tipo
de material: fotografia
Título:
[Capela Nossa Senhora] do Pilar : Taubaté, SP
Série:
Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A Capela do Pilar foi construída por Timóteo Corrêa de Toledo, entre os anos
1747 e 1960. Remonta ao culto à Virgem do Pilar, uma das mais antigas devoções
marianas da tradição católica. A construção trata-se de um dos poucos exemplos
arquitetônicos mais bem conservador do estilo barroco no Vale do Paraíba. É
tombada tanto pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional
(IPHAN), quanto pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,
Artístico e Turístico (CONDEPHAAT). A capela passou a abrigar, em 1985, o Museu
de Arte Sacra da Diocese de Taubaté, até o ano de 2009, quando o Museu foi
transferido para o atual prédio da Mitra Diocesana de Taubaté. A partir de
então, o imóvel foi alvo de vandalismo. Obras emergenciais até chegaram a
começar para que ela fosse aberta para visitação, mas a obra foi embargada.
Localizada
na Rua Dona Chiquinha de Mattos, no Centro.
Assuntos:
Capelas;
Igrejas (Edifícios); Museus (Edifícios); São Paulo (Estado); Taubaté (SP)
Título
Secundárias: Igreja do Pilar; Museu de Arte Sacra da Diocese de Taubaté.
3. IPHAN
Descrição:
Construção
em taipa de pilão, foi mandada fazer por Timóteo Correia de Toledo, em 1725, e
reedificada a partir de 1757. Apresenta planta octogonal, com três altares e
outros elementos arquitetônicos característicos do fim do período barroco. É
uma das poucas igrejas que apresentam o forro em forma de gamela, oitavada.
Recebeu reparos em 1944/1950, 1957, 1964 e 1984, quando acolheu o acervo que a
transformou em museu de Arte Sacra, desde então sob a administração do
Departamento de Cultura do município.
Uso
Atual:
Museu de Arte Sacra de Taubaté
Livro
Histórico
Inscrição:238 Data:26-10-1944
Livro
de Belas Artes
Inscrição:305 Data:26-10-1944
Nº
Processo:0343-T-44
Observações:
O
tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho
Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº
13/85/SPHAN.
4. ALMANAQUE TAUBATÉ
Esta
capela foi fundada em 1.º de dezembro de 1747 (45). A provisão que a criou é a
seguinte:
“O
exmo. d. Bernardo Rodrigues Nogueira, por mercê de Deus e da Santa Sé
apostólica, primeiro bispo de São Paulo e do conselho de S. Majestade.
Aos
que esta nossa provisão virem, saúde e benção. Fazemos saber que atendendo ao
que Timóteo Corrêa de Toledo (46) nos representou por sua petição, dizendo que
para maior culto e veneração da imagem de Nossa Senhora do Pilar da vila de
Taubaté, queria fazer lhe a capela no rocio da mesma vila, fazendo a despesa
pela quantia de 500$000 que havia em dívidas, as quais ele tinha feito segurar
além de 92$000 que dois devotos queriam dar de esmola, e do mais que pretendia
tirar pelos fiéis para a ereção da dita capela, pedindo-nos por fim e conclusão
de seu requerimento nos dignássemos mandar passar provisão para dito efeito,
concedendo ao seu suplicante a administração da mesma capela. E sendo por nós
visto o seu requerimento e as informações que sobre ele temos, atendendo ser
tão pio e para maior honra e culto da mesma Senhora, havemos por bem dar
faculdade e conceder licença para que se possa fundar e erigir a capela
dedicada a Nossa Senhora do Pilar (47), como se nos suplica, com cláusula que
será no lugar mais alto para decência dela e comodidade dos fregueses, cuja
eleição fará o reverendo pároco como o suplicante e as pessoas principais da
freguesia, de que se fará termo por todos assinado, que será remetido à nossa Câmara
e mandamos sob pena de excomunhão maior e duzentos cruzados que nenhuma pessoa
eclesiástica ou secular ponha escudo de armas ou quaisquer outras insígnias ou
letreiros nos portais, paredes ou em outra parte de dentro ou de fora da dita
capela sem especial licença nossa ou de nossos sucessores, por escrito.
Dada
nesta cidade de São Paulo sob nosso sinal e selo a 1.º de dezembro de 1747 –
Bernardo, bispo.”
Dez
anos depois, em 1757, descrevendo o estado da igreja, disse o seguinte:
“A capela de Nossa Senhora do Pilar, na cidade
de Taubaté, é feita de taipa de pilão, coberta de velha vã, e ainda se continua
na factura dela, porém, pela sua disposição indica que há de ter um altar-mor,
dois colaterais com seus corredores por uma e outra banda da capela, e sua
sacristia por trás do altar-mor, feita de material da mesma capela, em tudo à
romana”.
Por
morte do capitão Timóteo Corrêa de Toledo, a cujos esforços quase que foi
exclusivamente construída a capela, sucedeu-lhe na administração da mesma o
reverendo vigário Bento Cortez de Toledo (48).
Por
morte deste, sucedeu-lhe o coronel Vitoriano Moreira da Costa, e depois seus
filhos.
No
ano de 1870, por iniciativa do reverendo cônego Benjamin de Toledo Melo (49),
um dos descendentes de Timóteo Corrêa de Toledo, foram feitos às expensas de
muitos devotos, vários melhoramentos na referida capela, podendo se dizer estar
ela hoje reconstruída com gosto e arte.
O
cidadão Jordão Gomes Nogueira (50) muito concorreu também para que a capela se
tornasse no estado de asseio em que está. É hoje seu zelador
5. Prof. Francisco Sodero
A Capela de N. S. do Pilar foi construída entre os anos de 1748
a 1760 pelo taubateano Timóteo Correa de Toledo, após ter sido atendido sua
petição datada de 1744, onde declarava ser filho legítimo de cristãos velhos e
por ser devoto de N. S. do Pilar havia decidido difundir seu culto em
Taubaté. Em 1747 foi lhe concedido o direito da construção e a
administração da capela pelo bispo de São Paulo, sob uma condição:
“sob pena de excomunhão maior e duzentos cruzados, que nenhuma
pessoa eclesiástica ou secular ponha escudo de armas ou quaisquer outras
insígnias ou letreiros nos portais, paredes e outra parte de dentro ou de fora
da dita capela, sem especial licença nossa ou de nossos sucessores por
escrito” (in Ortiz, 1996,714)
O local escolhido para a construção foi “a esquina da Quarta rua”,
entre a Igreja Matriz e o Convento de Santa Clara. Ela apresenta um estilo
arquitetônico totalmente diverso do colonial paulista. Foi feita de taipa
de pilão, com paredes grossas, com um único corpo, coberta de telha vã
semelhante ao do colonial mineiro. Ela representa a arte barroca
difundida em Minas Gerais no século XVIII, sem apresentar o luxo e a riqueza
das igrejas mineiras.
Serviu, por todo o período colonial, como lugar para
sepultamento de cadáveres de pessoas de certa posição social. Dentre eles
a de seu próprio fundador Timóteo Correa de Toledo.
Restaurada entre 1945 a 1949, sofreu nova reforma em 1957.
Desde a década de 1940 a capela do Pilar deixou de ser utilizada para culto
religioso. Hoje abriga o Museu de Arte Sacra do Município criado em 1985.
Seu acervo é composto por imaginária sacra, prataria religiosa, retábulos,
altares e vestimentas sacras.
A Capela de Nossa Senhora do Pilar é um expressivo exemplar
arquitetônico do estilo barroco, com manifestações da sua última fase, o
rococó. Ela constitui importante patrimônio arquitetônico e artístico de
grande significação, tanto local, como regional e nacional. O prédio foi
tombado pelo SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)
e pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,
Arquitetônico, Artístico e Turístico do Estado), em 1944.
6. RESTAURAÇÃO DA CAPELA
Além
do valor arquitetônico, a Capela de Nossa Senhora do Pilar é um marco histórico
e cultural brasileiro. Idealizada e fundada por Timóteo de Corrêa de Toledo, a
Capela do Pilar possui estreita ligação com a Inconfidência Mineira, movimento
de libertação do Brasil liderado por Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes. Dois dos oito filhos de Timóteo de Toledo - Carlos Correa e Bento
Cortez -, participaram desse movimento. Ambos foram condenados e sentenciados
ao desterro - um em Lisboa e outro em Angola. Frei Antônio de Santa Úrsula
Rodovalho, o Bispo Rodovalho, é outro filho ilustre do fundador da Capela.
1699
Nascimento de Timóteo Correa de Toledo, fundador da Capela do Pilar
1725
Devoto da Virgem do Pilar, resolve edificar à sua própria custa uma capela
dedicada a ela
1735
Casamento de Timóteo Correa de Toledo com Úrsula Isabel de Mello
1747
Chega de São Paulo para Timóteo, provisão para a criação de uma nova Capela
1748
Contrato com Francisco Velozo de Aguiar para a construção da Capela
1750
Conclusão da obra, segundo prazo estabelecido no contrato
1759
Timóteo Correa de Toledo fica viúvo
1759
Abraça a carreira religiosa, fazendo seus estudos no Convento de Santa Clara em
Taubaté
1765
Data provável de sua ordenação
1765
Primeira missa de Timóteo, assessorado por seus filhos sacerdotes: padres
Carlos Correa de Toledo e Mello, Bento Cortez de Toledo e Frei Antônio de Santa
Úrsula Rodovalho (este último, o Bispo Rodovalho, que dá nome à rua lateral da
Capela)
1788
Morte de Timóteo Correa de Toledo
1833
Construção de sineira lateral à capela
1856
Primeira fotografia que registrou a capela do Pilar
1870
Modificações na fachada da capela, com enfeites estilo neoclássico.
1940
Até esta data a Capela funcionou como templo local com atividades religiosas
1944
Tombamento pelo SPHAN, processo n° 343-T-44, de 24 de outubro.
1945
Início dos serviços de restauração sob fiscalização do SPHAN, arq. Luis Saia.
1957
Trabalhos de recuperação no madeiramento do telhado custeados pela Diocese.
1964
Novos consertos e pintura do altar e geral custeados pela Diocese.
1983
Assinatura do Protocolo de Intenções (Mitra-Prefeitura-SPHAN) para obras de
restauração e posterior instalação de Museu de Arte Sacra.
1985
Convênio entre Mitra Diocesana e Prefeitura com inauguração do Museu de Arte
Sacra
1993
Volta da imagem original de N. S. do Pilar para a Capela
2004
13 de agosto, Decreto n° 10.364 de Tombamento do Acervo do Museu de Arte Sacra
FONTE:
Projeto de Restauração da Capela Nossa Senhora do Pilar
7. HISTÓRIA DE DEVOÇÃO A NS DO PILAR
O título mais antigo de Nossa Senhora
O título de Nossa Senhora do Pilar é o mais antigo de Nossa Senhora.
Os primeiros convertidos
São Tiago pregou em inúmeras províncias espanholas até chegar em Zaragoza, que margeava o rio Ebro.
A primeira aparição de Nossa Senhora do Pilar
Em uma noite, descansando com seus discípulos, São Tiago escutou vozes de anjos cantando: ”Ave Maria, cheia de graça!” Ajoelhando-se, São Tiago pode ver a Santíssima Virgem sentada num pilar de mármore no meio de um coro de anjos. Nesse momento, Maria disse carinhosamente a ele: ”Eis aqui, meu filho, o lugar assinalado e destinado à minha honra, no qual, por teu cuidado e em minha memória, quero que seja edificada uma igreja; conserva este pilar onde estou sentada, porque meu Filho e teu Mestre enviou-o do céu pelas mãos dos anjos; junto a ele assentarás o altar da capela, e nele obrará a virtude do Altíssimo os portentos e maravilhas de minha intercessão, para com aqueles que, em suas necessidades, implorarem o meu patrocínio; e este pilar permanecerá aqui até o fim do mundo, e nunca faltarão nesta cidade verdadeiros cristãos que honrem o nome de Jesus Cristo, o meu Filho”. De repente, o coro de anjos levou Maria para sua casa em Jerusalém.
Uma devoção de vinte séculos
Assim surgiu título Nossa Senhora do Pilar, que até hoje é bastante venerada na igreja católica espanhola. Já se passaram vinte séculos desde a aparição de Nossa Senhora do Pilar a São Tiago.
Fonte: https://cruzterrasanta.com.br
Prof. Glauco
Antônio dos Santos Rodrigues e Prof. Jonathan
Augusto da Costa
Fotos: Taubaté Tempo e memória
Fotos: Prof. Luciano Valentini Zucarelli
Fotos: FormArte
Fotos: IBGE
Fotos: IPHAN
Fotos: Mistau
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